Agora eu tô querendo mais o de 17.

Eu estou AGORA usando o pc dos filhos da dona da casa onde estou alojada, aqui em Salvador, porque eles são benevolentes com os excluídos digitalmente, como eu. Os dois são absolutamente LINDOS, mas um é novinho, 17 anos. O outro já é bem mais velho, 21 anos, idade perfeita pro abate. Ele entrou agora, aqui no quarto, de supetão, enrolado na toalha. E ele tem uns pernão que só vendo. Não sei quando vou poder postar de novo. Não só porque eu estou sem computador, como também porque, após esta visão, acabo de ter um AVC. Estou teclando só com a orelha esquerda, que é a única parte do meu corpo que manteve os movimentos.
E Dom, você não está bloqueado.

Amo vocês.
Tchau. :)

se alguém não arrumar AGORA algum lugar pra eu ficar em Salvador a preços módicos, eu serei obrigada a dormir com as periguete tudo, lá no Pelourinho.

se alguém não me explicar AGORA porque que minha mãe tá recebendo várias cantadas de vários carinhas pegáveis na rua, enquanto eu fui cortejada por um véio forrozeiro barrigudo que me chamou de "bonecona" na praia, eu vou cortar os pulsos.

É a preguiça também, mas a falta de tempo, enrolada com bagagem, mais o carnaval... enfim, não sei quando poderei retornar a este espaço público de denúncia das bizarrices da vida da gente. Mas como Salvador é o reino por excelência da sem-noçãozice, mesmo que eu não quisesse, vou encontrar muito assunto pra escrever. Este carnaval também foi um tanto profícuo, com direito a Lulu pulando feito foliã do baile do vermelho e preto, agarrada a um sujeito em cuja camiseta estava escrito "Xô Stress!", cheia de confete e vinho vagabundo nos cornos. Teve também o episódio do Bola Preta, 200 mil pessoas + 1, eu, esmigalhada no meio da multidão. Divertido também foi prestar atenção à esquizofrenia generalizada dos comentaristas e repórteres globais na cobertura do Carnaval 2006. Assim que eu tiver tempo, eu conto. Por hora, deleito-os com esta pérola enviada pela querida Brena, fofésima, que me auxiliou a divulgar mais uma idiotice dos profissionais que colaboram para a decadência do jornalismo brasileiro.